Jogos na Memória: confira os motivos de orgulho e vergonha dos são-paulinos





Não é tarefa simples escolher cinco partidas para a lista de orgulhos do São Paulo. Afinal, só entre os títulos de maior expressão, já há 12 opções - como evidencia o 6-3-3 adotado pela torcida, em referência ao número de Brasileiros, Libertadores e Mundiais.



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Confira abaixo quais foram os cinco jogos escolhidos para a lista de orgulhos e quais cinco entraram na relação de vergonhas. Por fim, estão as partidas escolhidas pelos internautas.

Leia no blog Memória E.C. a íntegra dos depoimentos de quem esteve nas partidas - como Zetti, Muller e Cicinho - e aproveite para mandar o seu comentário : quais jogos orgulham e envergonham a torcida são-paulina?















1º lugar: São Paulo 2 x 1 Barcelona, em 1992

Ag./AFP
Raí, com seus dois gols, foi eleito o melhor em campo na partida contra o Barcelona

Pré-jogo: Após ganhar a Libertadores pela primeira vez, o time encarava no Mundial o campeão espanhol e europeu. O jogo foi realizado entre as duas finais do Paulistão.



Orgulho: Graças ao São Paulo, o Brasil voltou ao topo após oito anos de jejum no Mundial Interclubes, numa época em que até a seleção vivia fase de vacas magras. O time venceu com um gol inesquecível de falta de Raí - e ainda levaria o Paulista em seguida.



Memória: "Senti o time tranquilo depois do gol do Stoichkov. O Raí fez os gols, mas o nome do jogo foi o Muller, que fez a diferença. Era uma novidade disputar o Mundial, para o São Paulo e para o Brasil, que não tinha um representante havia muito tempo. Assistimos ao Barcelona jogar no primeiro tempo, mas no segundo foi diferente, passamos a acreditar. O Palhinha atuou mais adiantado, o Cafu - um dos primeiros alas do Brasil - chegou mais à linha de fundo, e o Raí se movimentou muito. O segundo gol do Raí foi uma jogada muito ensaiada, mas a questão é que ele não fazia gol de falta", Zetti.




SÃO PAULO 2 x 1 BARCELONA
Zetti, Vitor, Adilson, Ronaldão e Ronaldo Luiz; Cerezo (Dinho), Pintado, Raí e Cafu; Palhinha e Muller. Zubizarreta, Ferrer, Koeman, Guardiola e Eusebio; Bakero (Goicoechea), Amor, Witschge e Beguiristain (Nadal); Stoichkov e Laudrup.
Técnico: Telê Santana. Técnico: Johan Cruyff.
Gols: Stoitchkov, aos 13, e Raí, aos 27 minutos do primeiro tempo; Raí, aos 34 minutos do segundo tempo.
Estádio: Nacional de Tóquio. Data: 12/12/1992. Árbitro: Juan Carlos Loustau (ARG).






2º lugar: São Paulo 1 x 0 Newell's Old Boys, em 1992

Pré-jogo: Após sofrer derrota por 1 a 0 na Argentina, o São Paulo tentava ganhar por dois gols de diferença no Morumbi, em sua primeira final da Libertadores.



Orgulho: Já seria o bastante se o orgulho fosse um título inédito em uma vitória emocionante na disputa por pênaltis. Mas a conquista do São Paulo em cima do time de Bielsa mudou a maneira como o Brasil - times, torcida e mídia - enxergava a Libertadores.

Memória: "O São Paulo ficou muito grande a partir desse título, por todas as competições que disputou e conquistou. Até então todos viam a Libertadores como algo normal. Sofremos muita pressão na Argentina, então acho que o 1 a 0 para eles foi lucro. O jogo no Morumbi foi bastante difícil, porque o Newell´s se fechou bem, e o gol demorou a sair. Disputa por pênaltis é algo complicado, mas você nunca acha que vai perder depois de vencer nos 90 minutos. Depois do título, teve aquela invasão de campo, que foi uma coisa de louco", Palhinha.




SÃO PAULO 1 x 0 NEWELL´S OLD BOYS
Zetti, Cafu, Antônio Carlos, Ronaldão e Ivan; Adílson, Pintado, Raí e Palhinha; Muller (Macedo) e Elivélton. Scoponi, Llop, Gamboa, Pochettinno e Saldaña; Berti, Berizzo, Martino (Domizzi) e Zamora; Lunari e Mendoza.
Técnico: Telê Santana. Técnico: Marcelo Bielsa.
Gol: Raí, aos 20 minutos do segundo tempo.
Pênaltis: Raí, Ivan e Cafu converteram para o São Paulo (Ronaldão perdeu); Zamora e Llop converteram para o Newell's (Berizzo e Mendoza perderam).
Estádio: Morumbi. Data: 07/06/1992. Árbitro: José Joaquín Torres (COL). Público: 105.185.






3º lugar: São Paulo 1 x 0 Liverpool, em 2005

Agência/AFP
Autor de defesas salvadoras, Rogério Ceni ergue a taça em Yokohama, cercado por companheiros

Pré-jogo: O São Paulo vinha de vitória apertada (3 a 2) sobre o Al Ittihad (ARA) na semi e decidiria o Mundial contra o Liverpool, que batera o Saprissa (COS) por 3 a 0.

Orgulho: O Tricolor se tornou o time brasileiro com o maior número de títulos mundiais (três) ao derrotar uma equipe que não sofria gol havia 11 jogos. Foi também a atuação mais marcante da carreira do ídolo Rogério Ceni, que fez três grandes defesas.

Memória: "Tínhamos assistido a Liverpool 3 x 0 Saprissa e ficamos muito preocupados. No jantar, o Rogério Ceni comentou que nosso time tinha jogadores baixos, como eu, Mineiro e Josué, e que teríamos essa desvantagem. A jogada aérea do Liverpool era forte. Eu não tive uma noite bem dormida, com frio na barriga, e comi quase uma caixa inteira de bombom. Entramos muito concentrados na partida e conseguimos o gol com o Mineiro, um jogador abençoado, com humildade e uma história de superação", Cicinho (atualmente no Roma).




SÃO PAULO 1 x 0 LIVERPOOL
Rogério Ceni, Fabão, Lugano e Edcarlos; Cicinho, Mineiro, Josué, Danilo e Júnior; Amoroso e Aloísio (Grafite). Reina, Finnan, Carragher, Hyypia e Warnock (Riise); Xabi Alonso, Sissoko (Sinama), Gerrard e Kewell; Luis Garcia e Morientes (Crouch).
Técnico: Paulo Autuori. Técnico: Rafa Benítez.
Gol: Mineiro, aos 26 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Lugano e Rogério Ceni (São Paulo).
Estádio: Internacional de Yokohama (JAP). Data: 18/12/2005. Árbitro: Benito A. Archundia (MEX). Público: 66.821.






4º lugar: São Paulo 3 x 2 Milan, em 1993

Pré-jogo: Já sem Raí, o time buscava o segundo Mundial, contra outro supertime - o Milan, que herdara a vaga do Olympique, impedido de jogar devido a um caso de corrupção na França.


Orgulho: A força defensiva do Milan é constatada pelo fato de levar três gols em só dois de 36 jogos de Campeonato Italiano em 1993. Outro feito do São Paulo foi se igualar a Santos, Internazionale e Milan como os únicos na história a ganhar o Mundial em dois anos seguidos.

Memória: "A dificuldade das finais de 1992 e 1993 foi a mesma, mas o jogo contra o Milan foi tecnicamente inferior. Foi truncado, muito disputado. O Milan tinha jogadores que atuavam juntos há muito tempo e marcavam muito bem. Esperávamos uma partida mais técnica, porque o Milan tinha grandes jogadores. O São Paulo tinha na frente eu, Palhinha, Cafu e Leonardo - ou seja, não havia um centroavante fixo. Era uma equipe de muita rotatividade, com aproximação entre os jogadores", Muller (atualmente técnico do Grêmio Maringá).




SÃO PAULO 3 x 2 MILAN
Zetti, Cafu, Válber, Ronaldo e André Luiz; Doriva, Dinho, Toninho Cerezo e Leonardo; Palhinha (Juninho) e Muller. Rossi, Panucci, Costacurta, Baresi e Maldini; Albertini (Orlando), Desailly, Donadoni e Massaro; Papin e Raducioiu (Tassotti).
Técnico: Telê Santana. Técnico: Fabio Capello.
Gols: Palhinha, aos 19 minutos do primeiro tempo; Massaro, aos três, Toninho Cerezo, aos 14, Papin, aos 36, e Muller, aos 41 minutos do segundo tempo.
Estádio: Nacional de Tóquio. Data: 12/12/1993. Árbitro: Joël Quiniou (FRA). Público: 52.275.






5º lugar: Guarani 3 x 3 São Paulo, em 1987

Pré-jogo: Na decisão do Brasileiro de 1986, os times jogariam em Campinas após empate por 1 a 1 no Morumbi. Era também o duelo entre os artilheiros Evair e Careca (24 gols cada).

Orgulho: Naquela que provavelmente é a final mais emocionante da história do campeonato, o São Paulo marcou com um título nacional a geração chamada de Menudos - com jogadores como Muller, Silas e Sídnei. E Careca, com um gol no fim da prorrogação, ficou com a artilharia.

Memória: "O nosso time era mais experiente. Na prorrogação, enquanto o Guarani chutava para arquibancada, o São Paulo tocava a bola com calma. Você sempre espera uma final difícil, com só um ou dois gols. Quando o Guarani fez o primeiro na prorrogação, pensei: 'Mataram o jogo'. Ninguém esperava que sairiam mais gols. Hoje acho que, se tivesse mais tempo, ainda teria um gol para cada lado. No fim, já tocavam o hino do Guarani e colocavam 'campeão' no placar eletrônico, quando o Careca empatou", Pita (atualmente trabalhando para a Traffic).



GUARANI 3 x 3 SÃO PAULO
Sérgio Néri, Marco Antônio, Ricardo Rocha, Valdir Carioca e Zé Mário; Tozin, Tite (Vágner) e Marco Antônio Boiadeiro; Catatau (Chiquinho Carioca), Evair e João Paulo. Gilmar, Fonseca, Wágner Basílio, Darío Pereyra e Nelsinho; Bernardo, Silas (Manu) e Pita; Muller, Careca e Sídnei (Rômulo).
Técnico: Carlos Gainete. Técnico: Pepe.
Gols: Nelsinho (contra), aos dois, e Ricardo Rocha (contra), aos nove minutos do primeiro tempo; na prorrogação: Pita, a um minuto, Boiadeiro, aos sete minutos do primeiro tempo; João Paulo, aos cinco, e Careca, aos 14 minutos do segundo tempo.
Pênaltis: Tozin, Valdir Carioca e Evair converteram para o Guarani (Marco Antônio e João Paulo perderam), e Darío Pereyra, Rômulo, Fonseca e Wágner Basílio converteram para o São Paulo (Careca perdeu).
Cartões amarelos: Ricardo Rocha e Valdir Carioca (Guarani). Cartão vermelho: Vágner (Guarani).
Estádio: Brinco de Ouro (Campinas). Data: 25/02/1987. Árbitro: José de Assis Aragão (SP). Público: 37.370.










1º lugar: Guarani 1 x 0 São Paulo, em 1990

Pré-jogo: O São Paulo precisava ganhar para estar entre os sete classificados de um total de 12 competidores no Grupo 1 do Paulistão.

Vergonha: O jogo simboliza a pior fase da época recente do clube. Derrotado, o time precisou disputar uma repescagem durante a Copa do Mundo, com públicos de até 250 pessoas no Morumbi. Pior: ficou em segundo e por isso jogou o Grupo 2 (dentro da Primeirona) em 1991.

Memória: "De 1989 para 1990 houve mudança de diretoria, e a nova assumiu o cargo com caixa zero. Havia dificuldades financeiras, tanto que o primeiro pagamento foi feito por conselheiros. O time era bom, mesmo que o clube não tenha conseguido manter alguns jogadores, porque muitos outros ainda tinham contrato em vigência. Então estavam lá Raí, Zé Teodoro, Nelsinho, Gilmar... O São Paulo não foi bem no primeiro turno. Acho que foi porque não tínhamos um homem de área, então deixamos a desejar nas finalizações", Pupo Gimenes.




GUARANI 1 x 0 SÃO PAULO
Sergio Néri, Betão, Pereira, Tosin e Rocha; Fábio Henrique, Zé Carlos e Aírton (Vagner Mancini); Élcio (Celinho), Rubem e Cilinho. Gilmar, Zé Teodoro, Mazinho, Ronaldão e Nelsinho; Flávio, Bobô e Raí; Anílton, Ney Bala (Baiano) e Renatinho (Betinho).
Técnico: Eli Carlos. Técnico: Pupo Gimenes.
Gol: Vagner Mancini, aos 34 minutos do segundo tempo.
Estádio: Brinco de Ouro. Data: 12/05/1990. Árbitro: Dulcídio Wanderley Boschillia. Público: 4.633.






2º lugar: São Paulo 2 x 7 Portuguesa, em 1998

Pré-jogo: O São Paulo, que fizera um bom primeiro semestre, vinha de uma campanha ruim no Brasileirão: quatro vitórias, dois empates e seis derrotas.

Vergonha: O então campeão paulista foi goleado pela Portuguesa, vivendo o pior momento no ano. Numa pane na etapa inicial, sofreu quatro gols entre os 23 e os 32 minutos. A situação foi menos desastrosa após o intervalo, mas em compensação teve até gol do meio-campo.

Memória: "Foi um jogo atípico. Não sei se aconteceria de novo se jogássemos logo depois. Depois de sofrer o segundo gol, o São Paulo ficou apático e não conseguia segurar a bola. A Portuguesa percebeu isso e passou a trocar passes, tirando proveito das nossas falhas de marcação. Com 4 a 0, eu torcia para o primeiro tempo terminar logo. Ninguém tinha confiança para tentar uma jogada. O melhor era irmos logo para o vestiário e conversar sobre o que aconteceu", Carlos Miguel (atualmente dono de um complexo esportivo).



SÃO PAULO 2 x 7 PORTUGUESA
Roger, Zé Carlos, Rogério Pinheiro, Bordon e Serginho; Sidnei (Souza), Alexandre, Fabiano e Carlos Miguel; França e Dodô (Marcelinho Paraíba). Fabiano, Augusto, César, Emerson e Ricardo Lopes; Carlinhos, Alex Lopes, Alexandre (Cesinha) e Evandro; Leandro Amaral (Ailton) e Evair (Da Silva).
Técnico: Nelsinho Batista. Técnico: Candinho.
Gols: Emerson, aos 23, César, aos 27, Leandro Amaral, aos 30, e Carlinhos, aos 32 minutos do primeiro tempo; Evandro, aos 23, Ricardo Lopes, aos 25, Serginho, aos 34, Marcelinho Paraíba, aos 36, e Da Silva, aos 45 minutos do segundo
tempo.
Estádio: Morumbi. Data: 20/09/1998. Árbitro: Antônio Pereira da Silva. Público: 7.250.





3º lugar: Corinthians 5 x 0 São Paulo, em 1996

Pré-jogo: Os rivais tinham campanhas parecidas na perseguição ao Palmeiras. A única derrota de ambos, até a décima rodada do Paulistão, havia sido exatamente para o líder.

Vergonha: Num jogo em que os dois times estavam em condições similares, o São Paulo sofreu a maior goleada já imposta pelo rival na história do clássico. Só isso já é suficiente para incluir a partida nesse top 5 do mal.

Memória: "O São Paulo havia feito várias negociações, contratando jogadores que tinham ido bem em seus clubes e que já tinham nome: eu no Vasco, Sorlei no Fluminense, Sandoval no Guarani, o Almir vinha do futebol japonês... Foi um time que não chegou a criar uma característica própria, porque atuou pouco junto. Não foi um time brilhante, mas fez boas campanhas. Foi bem no Paulista (ficou em terceiro), ficou a um ponto de se classificar no Brasileiro e ganhou a Copa dos Campeões Mundiais", Valdir.




CORINTHIANS 5 x 0 SÃO PAULO
Ronaldo, Carlos Roberto, Célio Silva, Henrique e Silvinho; Bernardo, Marcelinho Paulista, Souza, (Júlio César) e Tupãzinho; Edmundo e Leonardo (Robson). Zetti, Edinho, Pedro Luis e Sorlei; André Luiz, Dozinete, Edmílson (França), Sandoval (Denílson) e Aílton; Almir e Valdir (Gilmar).
Técnico: Eduardo Amorim. Técnico: Muricy Ramalho.
Gols: Souza, aos três, e Edmundo, aos 36 minutos do primeiro tempo; Edmundo, aos dez, Robson, aos 39, e Henrique, aos 45 minutos do segundo tempo.
Cartões vermelhos: Bernardo (Corinthians) e Pedro Luiz (São Paulo).
Estádio: Santa Cruz (Ribeirão Preto). Data: 10/03/1996. Árbitro: Julio Matto (URU). Público: 17.394. Renda: R$ 184.555.






4º lugar: Vasco 7 x 1 São Paulo, em 2001

Agência/O Globo
Romário comemora um de seus três gols

Pré-jogo: Na penúltima rodada da primeira fase do Brasileiro, o São Paulo de Kaká vinha de nove partidas de invencibilidade e estava perto da classificação para as quartas.

Vergonha: O cartão vermelho para Ceni no início foi um mau presságio, mas o desastre só veio no segundo tempo, quando o São Paulo levou três gols entre os 21 e os 25 minutos. O time foi goleado por um adversário praticamente sem ambição no torneio.

Memória: "Já seria difícil perder o Rogério Ceni, que é um líder e uma referência para a equipe. Ainda perdemos o meio-campo, com a minha saída, e o Alencar entrou despreparado, falhando em dois ou três gols. Jogando no campo do Vasco, foi duro de aguentar. O time não tinha condições e foi massacrado os 90 minutos. E o adversário ainda perdeu outras chances. No intervalo, o Nelsinho tentou reverter a situação e acabou abrindo o time", Adriano (atualmente presidente do Oeste).




VASCO 7 x 1 SÃO PAULO
Hélton, Rafael, Géder, João Carlos e Gilberto; Donizete Oliveira (Botti), Jamir (Dedé), Fabiano e Léo Lima; Euller e Romário. Rogério Ceni, Belletti, Emerson, Júlio Santos e Gustavo Nery; Maldonado, Fábio Simplício (Leonardo), Adriano (Alencar) e Kaká; França e Luis Fabiano (Dill).
Técnico: Paulo César Gusmão. Técnico: Nelsinho Batista.
Gols: Gilberto, aos 19, e Euller, aos 37 minutos do primeiro tempo; Romário, aos três e aos 21, Léo Lima, aos 24, Romário, aos 25, Dedé, aos 34, e França, aos 45 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Emerson (São Paulo). Cartões vermelhos: Rogério Ceni e Gustavo Nery (São Paulo)
Estádio: São Januário. Data: 25/11/2001. Árbitro: Carlos Eugênio Simon (RS).





5º lugar: São Paulo 1 x 4 São Caetano, em 2007

Agência/Lance
São Caetano fez dois gols seguidos no segundo tempo: aos oito e aos nove minutos

Pré-jogo: Após placar por 1 a 1 no primeiro jogo da semifinal, o São Paulo só precisava de outro empate no Morumbi para decidir o Campeonato Paulista.

Vergonha: O então campeão brasileiro fez 1 a 0, mas não soube aproveitar o espaço dado pelo São Caetano e ainda levou uma goleada. Saiu do Paulisto ao perder pela segunda vez em 21 jogos e somar oito pontos a mais do que o adversário na primeira fase.

Memória: "Começamos bem, criamos várias oportunidades e fizemos 1 a 0. O São Caetano empatou no fim do primeiro tempo e virou no segundo. Depois que fez o segundo gol, o São Paulo não conseguiu mais jogar. O São Caetano fez por merecer a vitória e conseguiu um resultado justo. Não dá para tirar os méritos do adversário, que tinha um bom toque de bola e muita rapidez no ataque. É melhor passar a borracha e apagar esse jogo, porque foi triste sair do Campeonato Paulista como forte candidato ao título", Jadílson.




SÃO PAULO 1 x 4 SÃO CAETANO
Rogério Ceni, André Dias (Borges), Alex Silva e Miranda; Ilsinho, Josué, Souza, Hugo (Jorge Wagner) e Jadílson (Júnior); Leandro e Aloísio. Luiz Silva, Paulo Sérgio, Maurício, Thiago e Triguinho; Luís Alberto, Glaydson, Canindé (Galiardo) e Douglas; Luiz Henrique (Marcelinho) e Somália (Marabá).
Técnico: Muricy Ramalho. Técnico: Dorival Júnior.
Gols: Ilsinho, aos 23, e Luiz Henrique, aos 37 minutos do primeiro tempo; Thiago, aos oito, Glaydson, aos nove, e Douglas, aos 25 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Miranda, Souza, Aloísio, Josué (São Paulo), Glaydson, Paulo Sérgio, Douglas e Marabá (São Caetano). Cartão vermelho: Josué (São Paulo).
Estádio: Morumbi. Data: 21/04/2007. Árbitro: José Henrique de Carvalho.








Jogo que orgulha: São Paulo 1 x 0 Liverpool, em 2005

Votado por 45% dos internautas.



"Assisti a um time de vermelho contra um time de branco, num jogo que valia “apenas” o título mundial. Eu torcia (e ainda torço, e muito!) para o de branco e passei a torcer ainda mais após as declarações do principal jogador do time de vermelho, de que o time dele era imbatível. Confesso que estava muito apreensivo. Não era pra menos: nunca no Brasil um time havia sido três vezes campeão do mundo. O jogo foi incrível, nervoso do começo ao fim. O meu time não tinha um jogador estrela, um craque, enquanto o time de vermelho estava transbordando de craques de todos os países. O único gol da partida saiu de um lançamento de Aloísio para Mineiro estufar a rede. Meu time não tinha uma estrela, mas isso era entre os dez jogadores de linha, porque defendendo o gol... Nunca vi um goleiro ser tão bombardeado. Nosso camisa 1 se imortalizou como o maior ídolo do São Paulo de todos os tempos! E aquele time de vermelho, o “time imbatível”, se ajoelhou diante da grandeza de um clube de curta história (estamos muito longe de completar cem anos e já temos três Libertadores e três Mundiais) que sempre voltou do Japão como campeão do mundo."


Vinicius Almeida





Jogo que envergonha: Vasco 7 x 1 São Paulo, em 2001

Votado por 13% dos internautas.



"Sem dúvida, a maior decepção foi em 2001, pelo Campeonato Brasileiro. O Vasco da Gama tinha Romário. Rogério Ceni saiu do gol, pegou a bola com a mão fora da área e foi expulso. A partir dali, só ficam as desastrosas imagens das falhas do goleiro Alencar. Vasco 7 x 1 São Paulo, com um gol de honra marcado por França. No fim do jogo, Kaká - que ainda estava no São Paulo - quase fez o gol que Pelé não fez, do meio de campo. Fiquei doente e no outro dia nem fui à aula."



Fernando Afonso (de Freitas Paranaíba-MS)





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